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Cecillia: 37

  • Foto do escritor: Giovanna Saggiomo
    Giovanna Saggiomo
  • 7 de ago. de 2016
  • 4 min de leitura

"Ceci!” – a voz de Hermione era bastante animada ao ver a sonserina descendo pelas escadas, com uma camisa de manga comprida e uma calça.

“Oras Hermione, até parece que viu um fantasma.” – a sonserina sorriu à outra. Terminando de descer às escadas. – “Oras, não façam essa cara. Eu estou viva e ótima! Afinal, Draco me disse que foi você mesma quem me consertou!”.

O trio grifinório se entreolhou por um momento, e então a observaram curiosamente. Muitos bruxos sequer seriam capazes de se sentar após serem acertados por um cruciatus de Bellatrix Lestrange, e aquela jovem já estava de pé, vestida e descendo escadas como se nada a houvesse atingido.

É claro, Cecillia estava morrendo de dor. Sua única vontade era voltar o mais depressa possível para a cama de Draco e enterrar-se ali por mais algum tempo, mas em sua mente só podia ver a imagem de Narcissa Malfoy. Não a Narcissa Malfoy que estava com o chicote de Bellatrix ao redor de seu pescoço, mas, sim a Narcissa Malfoy que estava completamente impecável mesmo após a morte de seu marido.

Se ela conseguira estar bem após perder o homem que amava... Cecillia também estava bem após ser atingida por um cruciatus.

E seria fácil.

“Você... Hm... Parece bem...” – começou um Rony Weasley visivelmente sem jeito.

“Obrigada.” – Cecillia abriu um sorriso ao mesmo... A verdade é que a inútil de Gina havia ajudado a tentar defender a mansão Malfoy, e aquilo era a suficiente para que Ceci ignorasse o que ela lhe havia feito previamente... Até porque, aquilo era secundário agora. Narcissa Malfoy era seu objetivo final. – “Enfim, o que faremos?”.

O trio se olhou mais uma vez, então para ela e Malfoy.

“O que foi...?” – ela agora olhava para Draco. – “O que eu perdi...?”.

“Potter e Granger acham que talvez não seja uma boa ideia que você vá conosco resgatar a minha mãe...”.

“O quê? Por quê?” – a fúria na voz dela era evidente, e Malfoy acabou por desviar os olhos dos olhos azuis dela.

“Ceci, você foi atingida por uma maldição realmente forte, e não podemos nos dar o luxo de esperar que você se recupere. E além do mais... A sua mãe...".

“Ela não é sua mãe... Aparentemente nossas suspeitas estavam certas e a Lillian Greenieart que sobreviveu e enlouqueceu foi a do presente...” – Harry completou a fala de Hermione a observando, tentando passar à mesma que o que falavam fazia sentido.

“De forma alguma! Nós vamos resgatar Narcissa Malfoy o mais cedo possível! Agora mesmo se for preciso! E eu vou junto sim!” – a voz da sonserina não era leve ou mesmo fraquejava. Era decidida e seus olhos brilhavam como os de uma serpente.

“Ceci, eu entendo que queira salvar a Sra. Malfoy, mas...”.

“Não, sem mas, Hermione. Eu vou com vocês resgatar Narcissa. Essa é minha conclusão final.”.

“Não podemos deixar que faça isso...” – Harry começou, porém, antes que ele pudesse continuar, um feitiço silencioso o fez voar para trás do sofá.

Cecillia mantinha sua varinha estendida. Rony chegara à sua varinha, mas, antes que ele tivesse a chance de comandar qualquer feitiço, a varinha dele foi aos ares.

“Expelliarmus!” – A sonserina agora apontava a varinha para Hermione, que já tinha a dela apontada para a mesma.

“O que está fazendo?” – a grifinória observava a outra confusamente.

“Eu vou salvar Narcissa. Nem que tenha que vencer vocês três primeiro para mostrar que consigo.”.

O olhar da morena era verdadeiramente confuso. O que diabos aquela jovem achava que podia fazer contra eles três, sozinha e ainda após ter sido completamente desacordada por um cruciatus?

Draco mesmo a olhava com uma expressão que beirava a admiração e a alegria... Uma parte dele gostara muito de ver sua ex-dupla para o baile atirando Potter pela sala.

“Draconifors!” – e apontando a varinha para algumas das pequenas estátuas de dragão que haviam sobre a lareira dos Malfoys as mesmas tomam vida, em seguida, perseguindo Hermione.

“Hermione!” – porém, antes que Rony pudesse correr ao auxílio dela, seu corpo foi atingido por outro feitiço.

“Impedimenta!” – e então, quando viu que Hermione virava a varinha em direção aos seus pequenos dragões de pedra... – “Langlock!”.

“Hng..!” – e antes que ela tivesse a chance de desenfeitiçar os dragõezinhos, sua língua já estava colada ao céu de sua boca.

“Estupefaça!”

“Protego!” – o feitiço de Harry quase a atinge, porém, quando ela se distraí para defender-se do feitiço de Harry é atingido por um de Rony.

“Petrificus Totalus!”.

E então, quando a mais nova começa a cair, Malfoy a pega no colo mais uma vez, com uma das mãos sobre seus joelhos e a outra no meio de suas costas.

“Isso era mesmo necessário?” – a voz de Malfoy era bastante calma enquanto ele segurava Cecillia no colo quase como se ela não pesasse absolutamente nada.

“Não sei se notou, mas, ela estava nos atacando!” – Rony respondeu de forma mal-humorada, enquanto agora ajudava Harry a levantar-se e eles desenfeitiçavam os pequenos dragões estátuas.

“Ela apenas queria ajudar, Rony...” – interveio Hermione após sua língua se soltar do céu de sua boca. Ela então desfaz o feitiço petrificante de Rony. – “Está bem, você pode ir conosco, está bem?”.

A sonserina que agora retomava seus movimentos no colo de Malfoy balançou um pouco o pescoço, estralando-se por completo, uma vez que o corpo doía um pouco, mas, ela nada disse, agora sorrindo aos mesmos, descendo do colo de Draco com um sorriso.

“Ótimo! E quando iremos?”.

“Bem...”.

O plano era essencialmente simples. Entrar, capturar, resgatar, matar, e recobrar a paz.

É, essencialmente simples, o problema maior ali estava no fato de que a essência e a prática eram bem diferentes nesse caso...

Eles sabiam que o quartel dos comensais não só estaria cheio deles, mas também de dementadores, e para isso, seria necessário o maior número de patronos possíveis.

E o problema, é que o patrono não era um feitiço tão simples assim.

Fred e George haviam sido capazes de produzir seus patronos apenas recentemente, uma hiena e um coyote, e mesmo Neville ainda não fora capaz de produzir o dele...

Além disso, eles duvidavam muito que Malfoy fosse de fato ser capaz de produzir logo... Ou seja, aulas seriam necessárias.

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