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Atalho: 24

  • Foto do escritor: Giovanna Saggiomo
    Giovanna Saggiomo
  • 15 de abr. de 2016
  • 3 min de leitura

"Senhor Malfoy?".

A pequena elfa doméstica estava agora encolhida num canto da sala, sem nenhum motivo em especial, uma vez que ele, ao contrário do pai, nunca havia lhe batido, mas possivelmente ela vira o quanto ele havia saído transtornado.

"Sim, Penny?".

"A senhorita Emilly pediu para avisá-lo quando você voltasse de que ela estaria andando pelos terrenos da mansão..." - ela tremeu de medo quando o loiro abriu o lábio para falar qualquer outra coisa. - "Eu disse à senhorita que ela não deveria sair sozinha! Mas ela disse que precisava pensar um pouco. Pediu desculpas, agradeceu e saiu...".

"Claro, eu entendo, Penny." - o loiro não havia pensado em brigar com a pequena elfa em momento algum, de forma que agora apenas sorria à ela. - "Eu vou buscá-la. Pode preparar um chocolate quente para quando voltarmos...?".

A elfinha rapidamente fez que sim com a cabeça e saiu correndo para a cozinha.

Draco estava um pouco preocupado, estava ainda muito tarde, ou talvez muito cedo, e ele não sabia mais que horas eram. Preferiu não olhar para o relógio, pegou um dos casacos de sua mãe que estava atirado por sobre o mancebo próximo da porta de entrada e saiu.

A lua ainda estava no céu e aquilo pareceu confortá-lo um pouco... Ao menos sabia que ainda não estava amanhecendo... E então, começou a caminhar.

O terreno ao redor da mansão era amplo e estendia-se por tudo onde se podia ver. Seria difícil achá-la se ele apenas saísse correndo a esmo, de forma que ele tentou ater-se ao caminho de pedras que circundava todo o terreno.

Era grande o suficiente para que nem mesmo Draco o houvesse percorrido todo. Embora isso provavelmente se devesse ao fato de que, quando estava em casa, geralmente estava dentro da mansão ou na campina diante da casa. Quando era menor costumava ficar ali com o pai, brincando com as vassouras, e agora as festas sociais promovidas por sua mãe eram realizadas ali, possivelmente uma tentativa dela de apagar as memórias do marido...

Ele passou pela campina rapidamente, uma vez que com aquela vegetação rasteira era muito fácil de notar que ela não esta a ali.

Quanto mais se afastava da casa, mais frio ficava e naquele instante ficou muito feliz de ter se lembrado de ter pego um casaco para ela... Por mais que ele passasse um pouco de frio, não poderia deixar que ela ficasse ainda mais doente.

Caminhou pela floresta mais fechada e arriscou chamar o nome dela algumas vezes, mas, não obteve resposta... Talvez não fizesse mesmo sentido ela estar ali, uma vez que a luz da lua mal passava por entre as folhas e estava muito escuro...

Ele chegou a puxar a varinha e começar a sussurrar um ‘Lumus’, mas, parou no meio do caminho.

Ela não tinha magia, então, teria de andar por aí sem a mesma para tentar entender por onde ela havia ido.

Numa bifurcação, seguiu pelo caminho mais claro e então chegou até um pequeno lago.

Lá estava ela, sentada na margem bastante encolhida, uma vez que aqui estava bastante gelado, com as pontinhas dos dedos dentro da água.

Ela devia estar mesmo muito distraída, uma vez que ela não ouviu quando ele se aproximou, sentou-se ao lado dela, jogou o casaco de Narcissa por cima do ombro dela e a envolveu pela cintura.

A trouxa deu um pulo de surpresa, mas antes que ela pudesse fugir dele, ele a puxou com força para seu colo, e a envolveu com os dois braços, firmemente.

"Não vá... Desculpe-me...".

O pedido do loiro a fez virar o rosto para ele, com uma expressão confusa.

"Era o anel que a estava deixando doente... Por que eu fui um idiota e parti, foi por minha causa que você foi parar no hospital... Desculpe-me... Eu te amo, Emilly.".

A trouxa virou-se para ele, ainda em seu colo e o abraçou com força.

"Está tudo bem... Você voltou. É só você continuar junto de mim que vai dar tudo certo, Draco... Vai dar tudo certo...". - ela lhe deu alguns selinhos nos lábios. - "Eu também te amo, Draco...".

Ele sorriu, abraçou-a com mais força e deitou-se na grama, puxando-a por cima dele. Quando começaram a se beijar, tudo pareceu melhor e mais leve. Estavam melhor assim, juntos. E enquanto estivessem assim, não haveria problema...

Tudo ficaria bem.

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