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Atalho: 11

  • Foto do escritor: Giovanna Saggiomo
    Giovanna Saggiomo
  • 20 de mar. de 2016
  • 2 min de leitura

Quando a máquina voltou a apitar ininterruptamente Hermione pôde ver claramente o desespero nos olhos de Malfoy.

Draco Lucius Malfoy, o bruxo que dera seu melhor para tornar a estadia dela em Hogwarts um verdadeiro inferno, o bruxo que Hermione acreditara ser incapaz de amar toda ou qualquer coisa, estava agora caindo de joelhos diante de uma cama de hospital onde uma mulher jazia inconsciente.

E não uma mulher qualquer, uma trouxa. De todas as mulheres no planeta era justamente por uma trouxa que ele chorava agora.

E a parte mais incrível de tudo isso... É que ela estava observando tudo isso a lado dele, como se fosse um filme em câmera lenta...

Como se fosse ela também uma antiga amiga da família assistindo à tragédia.

Mas antes que ela pudesse refletir sobre qualquer outra coisa, os paramédicos invadiram o quarto, atirando um Draco Malfoy aos prantos, um Blaise Zabini já de luto, e uma Hermione Granger completamente em choque para fora do hospital.

...

Dos jardins diante da entrada do hospital, eles ouviram as máquinas pararem com aquele apito sofrido e agudo.

Sem saber ao certo o que o havia feito parar os três engoliram em seco, poucos segundos antes de Malfoy cair mais uma vez de joelhos contra a grama macia e com cheiro de terra molhada...

Pela primeira vez, aquele cheiro não trouxe boas lembranças à mente de Hermione. Trouxe na realidade uma sensação de aperto, de perda... E abandono.

E agora, não conseguia sentir nada além de pena do loiro diante de si, que agora tinha os olhos vermelhos e inchados.

...

"Malfoy." - ela chamou, mas ele não pareceu escutá-la. - "Malfoy?" - ela então caminhou até junto dele e tocou seu ombro. - "Malfoy... Eu lhe darei a permissão que deseja." - os olhos do loiro brilhavam agora em esperança. - “Mas ficarei sempre observando. Se eu achar que o mundo mágico está piorando o estado de saúde dela, eu a trarei de volta.".

"Isso não seria necessário." - ele corrigiu agora se levantando. - " Eu mesmo a traria de volta se estar ao meu lado a deixasse pior.".

Hermione observou o bruxo que se reerguia, embora seus olhos ainda estivessem vermelhos e inchados, ele arrumava o corpo da mesma forma de antes, protetor e dominante, agora observando a janela do hospital de longe.

Por um instante ela sentiu inveja da trouxa, por ter um homem tão forte ao seu lado, no geral era Rony quem chorava em seus ombros e constantemente sobrava para Hermione a tarefa de consolar, animar e sacrificar seus afazeres.

Não é que não gostasse mais dele, ou de cuidar do mesmo, mas sentia um pouco de falta de ser cuidada, de receber carinho e da troca de carícias.

Um suspiro brotou em seus lábios e ela balançou a cabeça rapidamente tentando afastar aqueles pensamentos, Blaise Zabini a observava curiosamente, mas não lhe fez perguntas, pareceu preferir respeitar o espaço dela.

"Certo..." - ele concluiu agora se voltando para os outros dois. - “Vamos assinar os papéis.".

E assim, partiram na direção do ministério.

...

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