Cinema Review: Mogli: O menino lobo

Bom, eu estava ansiosa e receosa sobre a nova versão do Mogli. Embora a Disney não brinque em serviço, Mogli era um daqueles desenhos que eu sempre quis ver nos nossos lindos gráficos CGs de hoje em dia, mas tinha até pesadelos ao imaginar o que poderiam querer mudar nele.

Vou ser sincera com vocês, fui assistir o filme com expectativas relativamente altas. E não me decepcionei.

Se chorei? Ô, claro! Devia ter ido assistir na Cantareira que ela teria até transbordado. Mas, choradeiras à parte, vamos pro review! Bom, acho que posso não me preocupar com spoilers já que a história é relativamente conhecida, né? Caso você não conheça a história, cuidado. O texto à seguir não está livre deles. Vou começar dizendo que antes de ir pro cinema me questionei se deveria reassistir o desenho para lembrar algumas coisas e poder comparar. Optei por não fazer isso pois o lado bom de ser desmemoriada é que muita coisa se vê como se fosse a primeira vez e a gente vive maravilhada com tudo. Sorte de quem lida com a gente, pena pra quem ouve nossas histórias várias vezes, mas a gente não faz por mal.

Com Mogli não foi diferente. Eu me lembrava de diversos detalhezinhos e ao mesmo tempo, descobri que tinha sim me esquecido de muitos outros.

Mogli é um bebê humano que foi encontrado por Bagheera, a pantera e criado pelos lobos. Criado como um filho por Akela, o líder dos lobos e sua "esposa", Raksha. O novo filme dedica um bom tempo mostrando como Mogli aprendeu à viver bem na selva, mesmo com outros animais que não os de sua "família" e eu gostei bastante disso, mostra que embora usasse seus "truques", o garoto estava dando seu melhor para seu um lobo e viver em harmonia com a floresta.

É possível ver Mogli dando o seu melhor para ser um bom lobo, mesmo correndo em duas pernas e fazendo algumas formas que não "da forma dos lobos". E tudo parece estar indo tão bem que eu já havia até me esquecido do que era o filme. E tudo deveria ficar ainda melhor quando a pedra da paz (não me recordo exatamente como chamavam) aparece, mostrando que devido à seca, todos os animais estão em trégua e é proibido caçar às margens do rio.

Até o nosso tigre menos-favorito aparecer. Shere Khan já era uma imagem bastante imponente no desenho, agora então, mon diéu, como ficou lindo! Enorme, forte e claramente ameaçador. Shere khan não é o tipo de gatinho que eu gostaria de cruzar se um dia me perdesse na selva. Não mesmo. Com a ameaça de Shere Khan, os lobos se reúnem para decidir o destino de Mogli, dias passam sem que eles cheguem à uma conclusão, até que o garoto se prontifica, pelo bem de sua família, de ir embora.

Durante sua jornada, Mogli conhece a Kaa (e eu devo dizer que o que fizeram para que os olhos dela fossem hipnotizantes foi ge-ni-al!), o urso Baloo (que é ainda mais folgado do que antes) e até mesmo o Rei Louie, um orangotango bem da pá virada e que é tão "humano" que dá medo.

Pode ser falta de memória da minha parte, mas não me lembrava de no desenho o King Louie ser tão humanamente-ambicioso (ou ao menos de deixar isso tão explícito). A cena toda é genial mas me arrancou arrepios!

Quando Mogli descobre que fugir não libertou sua família Lupina do assédio de Shere Khan o menino resolve voltar para sua família e devolver a paz aos animais de bem!

Muita coisa acontece numa luta emocionante de tirar lágrimas dos olhos de qualquer gelatina mole e de coração fraco (tipo eu) e a partir daí é só coração partido depois de coração partido! Mas se é bom? Ah, é sim! :) Por fim, considerações finais:

Recomendado? Recomendado sim!

Para assistir com? Para assistir com a família, com os amigos, com o boy/girl magia, com os bichos de estimação, com quem quiser e topar se deixar envolver pelo filme! :D E pra encerrar com chave de ouro(eu amei os elefantes):

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